Coletivo ativista russo é a atração principal do festival Garotas à Frente, que também terá workshops, exposições e vendas de livros

O pertinente ativismo do coletivo Pussy Riot aos poucos extrapolou as fronteiras da terra natal, a Rússia. Mesmo antes de ganhar espaço nos noticiários de todo o mundo por ter realizado uma intervenção artística no campo de futebol onde aconteceu a final da Copa do Mundo, o grupo já fortalece pelo globo suas posições contrárias a governos autoritários e ao sexismo. Não à toa é a atração principal do festival Garotas à Frente, que a Powerline realiza no dia 20 de abril (sábado) no Fabrique Club, em São Paulo, ao lado de mais uma série de atividades relacionadas ao ativismo e feminismo.
O Garotas à Frente é um festival multimídia que celebra a participação ativa das mulheres em todos os âmbitos da sociedade. Mais do que feministas, as mulheres de hoje são seres políticos que reivindicam e ocupam os lugares que escolhem no mundo, questionando papéis de gênero tradicionais, posições de trabalho onde são minoria e se expressando sem pudores através de moda, cultura e artes. O festival terá shows, exposição e workshop de produção de lambe e stêncil ministrado pelas garotas do Girls Rock Camp Brazil.
O evento leva o nome do livro que será lançado pela Powerline, Garotas à Frente, tradução do livro Girls To The Front de Sara Marcus que conta a cena riot girl americana encabeçada pelo Bikini Kill. No dia também rolará o lançamento do livro Read and Riot, da Nadya Tolokonnikova, umas das fundadoras do Pussy Riot.
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